O mundo da música perdeu uma de suas figuras mais icônicas. Ozzy Osbourne, lendário vocalista do Black Sabbath e um dos maiores nomes da história do heavy metal, morreu nesta segunda-feira (22), aos 76 anos. A informação foi confirmada por sua família e amplamente repercutida por veículos como Sky News, The Guardian, People, Reuters e The Independent.
Em comunicado oficial, a família Osbourne informou que Ozzy faleceu “cercado de amor”, em casa, após uma longa batalha contra problemas de saúde, incluindo a doença de Parkinson, diagnosticada publicamente em 2020. Ele também enfrentava complicações decorrentes de uma lesão na coluna sofrida em 2019, que o deixou com mobilidade extremamente limitada nos últimos anos.
Apesar do estado delicado de saúde, Ozzy fez questão de participar de seu último show no início deste mês. A apresentação, batizada de Back to the Beginning, aconteceu no dia 5 de julho em Birmingham, sua cidade natal, no estádio Villa Park. Sentado em um trono, o artista emocionou o público ao revisitar sua trajetória musical ao lado de antigos companheiros de banda.
A morte do “Príncipe das Trevas” acontece após semanas de boatos envolvendo seu estado de saúde, incluindo rumores de que ele estaria à beira da morte ou prestes a ser submetido à eutanásia. Na ocasião, sua filha Kelly Osbourne desmentiu publicamente as informações, classificando-as como “totalmente falsas”.
Ozzy deixa uma marca profunda na história da música. Com o Black Sabbath, ajudou a moldar o som sombrio e pesado que viria a definir o heavy metal, influenciando gerações de artistas. Em sua carreira solo, acumulou hits como Crazy Train, Mr. Crowley e No More Tears, além de conquistar novos públicos com sua personalidade carismática e participações em reality shows como The Osbournes.
O artista parte deixando sua esposa Sharon, seus filhos e uma legião de fãs espalhados pelo mundo. Sua voz, atitude e influência permanecem eternas no panteão do rock.